quinta-feira, dezembro 28, 2006
















Dia desses, na esquina da alegria com a infância, ainda descubro com qual engenhosa astúcia o açúcar arranca essas expressões de mim!
Hahahahaha ;)


Recado de bolso:
Diferente esse lance de ser feliz sem prestar atenção...

Idéia(s) na cuca:
-Que seleção de músicas vou levar p/ minha longa viagem?
-Preciso fazer um top 20 de receitas até lá...

-O que vou sentir voando sobre o mar?
-Ah, esse Bicicletas de Belleville que não quer gravar no meu CD...
-Não posso esquecer de tomar vacina.
-Mas que mosquito chato!



segunda-feira, dezembro 04, 2006

Lembro-me bem do dia em que meu professor de filosofia do colégio questionou a noção que temos do que é infinito.
É engraçado como desde pequenos pensamos nisso: contar até o infinito, usar "infinito" para ganhar uma discussão boba ("você um chato", "você é mais", "você é chato infinito").
Mais tarde aprendemos até a representar o infinito na matemática.
E eis que , no terceiro colegial, no auge de meus 16 anos, um chato vem me perguntar se eu acredito que o universo é infinito.
O que você responderia?
É possível pensar em algo que não acaba?
Pense bem, se você cair no espaço, você morre caindo e não chega ao fim de nada!
Consegue alimentar essa idéia?
É, o infinito fica no cantinho de cada página que viro na minha vida. Se ele existe para os outros eu não sei, mas acho que o espaço sideral não me fascinaria tanto não fosse pelo infinito nele possível.



Falando em espaço, adoro ficar procurando fotos de supernovas na internet.
É tão bonito ver as estrelas nascerem.
Mais bonito ainda é saber que continuamos vendo as danadas mesmo depois que apagaram, eita distância arretada essa entre o espaço e nosso mundinho medíocre.

Amo ficar alisando a página amassada e envelhecida do céu ...